sexta-feira, 3 de junho de 2011

Coleta das Células presentes no Cordão Umbilical

Sangue de cordão:

   O Sangue de Cordão Umbilical como fonte de células-tronco para transplante de medula óssea começou a ser estudado na década de 80, sendo o primeiro transplante bem sucedido realizado em 1988.
Hoje, após inúmeros estudos e utilização em milhares de transplantes, o Sangue de Cordão Umbilical é uma fonte consagrada de células-tronco para tratamento de inúmeras doenças.
 Com a descoberta da capacidade de transformação das células-tronco em outros tipos de tecidos especializados ocorrida em 1998, os pesquisadores iniciaram inúmeros estudos procurando aplicações desta característica no tratamento de outras doenças além daquelas onde o seu uso já estava estabelecido. Os resultados verificados até o momento apontam para a aplicação destas células em tratamentos rotineiros a serem estabelecidos nos próximos anos.
 Diante desta realidade, uma das principais fontes de células tronco utilizadas nos estudos é o sangue de cordão umbilical, que vinha sendo descartado rotineiramente após os partos.
 Como esta fonte é a mais estudada devido a sua disponibilidade, hoje se sabe que o sangue de cordão umbilical é rico em células tronco de diferentes tipos.
 Como as células somente podem ser utilizadas se estiverem vivas, a única maneira de contar com suas próprias células em caso de necessidade de tratamento é realizando a coleta do sangue de cordão umbilical imediatamente após o nascimento em bolsa com solução que preserve o sangue vivo e posteriormente realizar a separação das células-tronco, além de utilizar tecnologia de criopreservação para conservá-la por longos períodos.
                 Como é realizada a coleta:
 A coleta de sangue do cordão umbilical e placentário é um procedimento simples e rápido,que não interfere com o nascimento do bebê.
 A coleta é realizada logo após o parto quando o obstetra “ corta” o cordão umbilical separando a mãe do bebê. Neste momento o enfermeiro aproxima-se do obstetra e faz a coleta do sangue presente no cordão umbilical com uma agulha conectada à uma bolsa estéril.
 Este procedimento  não traz riscos para mãe e nem para o bebê, podendo ser realizado nos diversos tipos de parto.




Fontes: http://www.cordcell.com.br/v2/porque-coletar/
              http://www.cordcell.com.br/v2/

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