- Contra a vida
Drauzio – Você não acha que os indivíduos que se opõem a esse tipo de pesquisa em nome de uma pretensa defesa da integridade da vida, na verdade estão agindo contra a vida porque impedem que pessoas, estas sim vivas, tenham condições de defender-se de doenças gravíssimas, como essa a que você se referiu?Mayana Zatz – Sem dúvida. Quem proíbe esse tipo de pesquisa é contra a vida. Eu queria ver se alguém com o filho na cadeira de rodas, sabendo que ele está condenado, teria a coragem de olhar nos olhos dessa criança e dizer: “Olha, o embrião congelado é mais importante do que a tua vida!”
Por isso, defendo que é preciso ouvir as pessoas portadoras dessas doenças, porque representam um drama enorme que a população desconhece. Quando se fala em tratamento, em geral se pensa em Parkinson e Alzheimer, doenças extremamente importantes, mas que acometem pessoas mais velhas. O drama maior enfrentam as crianças e jovens que estão morrendo e das quais se está tirando a única esperança de tratamento.
Drauzio – Considerar que um óvulo fecundado por um espermatozóide num tubo de ensaio, depois de três ou quatro divisões, é uma vida com o mesmo direito da criança que está na cadeira de rodas, sentindo-se cada vez mais incapacitada, é revoltante. Nesse caso, não seria exagero encarar a masturbação masculina como um genocídio em potencial.
Mayana Zatz – Nesse sentido, toda a vez que a mulher menstrua também perde a chance de ter um óvulo fecundado e está desperdiçando uma vida naquele momento.
Este Blog foi desenvolvido por graduandos do Primeiro semestre de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste-FAINOR, funciona como avaliação parcial da III Unidade da disciplina: Histologia e Embriologia humana, lecionada pelo Professor e Doutor: Iolando Brito Fagundes. Este Blog tem o objetivo de transmitir e esclarecer informações sobre células-tronco como definição, inovações, utilidades, custos, transplantes, opiniões e muito mais. Boa Leitura!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
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